quinta-feira, 30 de julho de 2009

Este homem faz falta


Sigo batalhando o livro para a editora de BH. Estou concluindo.
Segurem mais um pouco que volto com força total. Mas que tal fazer uma homenagem a João Sem Medo (1917-1990), do sensacional Ique, botafoguense como nós e que ilustrou meu primeiro livro. Ique é sensacional
Roberto Porto

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pausa para mais um livro

* Meu blog está momentaneamente estacionado – à Rua General Severiano, é claro – pois estou terminando de escrever mais um livro sobre a gloriosa história do Botafogo.

Trata-se de uma encomenda da Editora Leitura, de Belo Horizonte, e segundo de lá me informaram fui indicado pelo presidente alvinegro Maurício Assumpção.

O livro resume os caminhos do Botafogo de 1904 aos dias de hoje e tem depoimento de torcedores famosos, entre atores, escritores e jornalistas consagrados.

Pelo que sei, o livro fará parte de um kit, que terá um livreto infantil e outro chamado ‘Meu clube do coração’. Por isso, para completar o livro principal do Glorioso, voltarei com o blog assim que enviar os originais à editora.

domingo, 12 de julho de 2009

Botafogo e Roberto Carlos


O dia de sábado, pode-se dizer, foi feliz. À tarde-noite, o Botafogo, mesmo sem jogar a bola que todos nós gostamos, derrotou o Avaí e escapou, pelo menos momentaneamente, da lista dos quatro que serão rebaixados em 2010. E à noite, apesar da chuva, Roberto Carlos – não o jogador mas o cantor – empolgou o Maracanã com um belo show em homenagem a seus 50 anos de carreira. Não me considero um fã de Roberto Carlos, mas suas músicas sempre me remetem a tempos mais felizes e de menos responsabilidades. Foi, em sua maioria, o período em que trabalhei em Bloch Editores, trabalhando em diversas revistas e ganhando um dinheiro que me permitiu comprar meu primeiro carro, um Volkswagen.

É verdade que o Botafogo ganhou a partida em jogadas de bola parada e que, no segundo tempo, deixou um buraco na defesa, pelo lado direito, por onde um tal de Roberto deitou em rolou. Não sei como Ney Franco não percebeu a estratégia adversária. Graças a ela, tomamos um gol e não fosse a segura atuação do goleiro uruguaio Castillo, tomaríamos outros.

Particularmente, não gostei da dupla de ataque Victor Simões e André Lima. A rigor, os dois não levaram o menor perigo à defesa adversária. E Reinaldo, que entrou quase no final, não fez rigorosamente nada. É verdade que era sua primeira partida, após muito tempo. Mas está fora de forma.

Falta muito para que o Campeonato Brasileiro termine. Mas confesso que esse Botafogo está muito longe do Botafogo do Campeonato Carioca, mesmo derrotado nos pênaltis pelo Simpaticíssimo. Mas uma vitória – a segunda, apenas – não pode ser contestada.

Vamos ver o que o treinador vai fazer nos próximos jogos, até porque Victor Simões e André Lima não corresponderam como dupla de ataque. Um detalhe: gostei do uniforme preto (detesto o branco), até porque é ele que figura nos estatutos como segunda opção. Ou então o Botafogo cria um novo, cinza, talvez, para não repetir aquele branco medonho que usou no jogo contra o Atlético Mineiro.

Hoje, domingo, vou ficar por aqui. Estou na expectativa de escrever um novo livro sobre o Botafogo e isso tem me preocupado muito.

domingo, 5 de julho de 2009

Stallone está sendo sondado


Assim que soube da possibilidade da volta de Zé Roberto ao Botafogo, um dirigente do clube – não estou autorizado a revelar seu nome – telefonou para Hollywood e mandou chamar nada menos do que Silvester Stallone, o famoso Rambo. Por quê? Numa função remunerada, em reais, Stallone ficaria encarregado de tomar conta de Zé Roberto de manhã à noite.

Não seria uma operação cara, até porque Stallone teria, também, que vigiar Adriano, logicamente adentrando armado até os dentes na Vila Cruzeiro, reduto do famoso imperador daquele clube da Beira da Lagoa. As despesas seriam divididas e Zé Roberto e Adriano ficariam quietinhos.

Parece, porém, que Zé Roberto está fazendo um milhão de exigências. Num clube como o da Gávea, faltar aos treinos – alegando as mais variadas indisposições – não dá em nada. Se isso for verdade, o Simpaticíssimo terá que arcar com todas as despesas de Rambo em sua estada no Rio. Mas que Rambo já foi contatado, isso foi.

E como está um pouco fora de moda, ficou de estudar a proposta, primeiro a do Botafogo, depois a do clube da Gávea. Mas que seria curioso e interessante, isso seria. Imaginem Silvester Stallone, armado até os dentes, no túnel do Botafogo ou do Flamengo?

Outro clube que está interessado em Stallone é o São Paulo. Ronaldo Fenômeno não está suportando o clima de prisão a ele imposto pelo clube paulistano e ninguém se espantará se ele, Ronalducho, não aprontar uma das suas, fugindo da concentração e se instalando na night.

Por sorte, pura sorte, Stallone não pegou Garrincha em plena forma de escapar das concentrações. Pelo que sei, através de depoimentos de seus companheiros, ele só se segurava na Seleção Brasileira. Mesmo assim, conseguiu o feito de fazer um filho numa sueca – o rapaz é a cara dele. No Botafogo, então, era uma festa.

Hoje vou ficar por aqui depois do empate de 1 a 1 com o Galo. O Botafogo até que jogou bem, mas não tem ataque. E sem ataque, tem que contar com as faltas cobradas por Juninho, como aconteceu no Mineirão. Mas o resultado não foi de todo ruim, diante de uma multidão no Mineirão.

Agora, um detalhe: durante todo o jogo – a que assisti pela televisão – toda hora confundia os jogadores do Atlético, com a camisa alvinegra, com os do Botafogo, com um bisonho uniforme branco. Será que vai ser sempre assim? E o uniforme cinza que estava sendo bolado?

O Botafogo tem que ter um terceiro uniforme. Todo de branco confunde seus já sofridos torcedores. Estou ou não com a razão?