A segunda divisão está à vista e, dessa vez, pelo que percebo, o Botafogo não terá uma espécie de Palmeiras para ajudá-lo a recuperar sua posição entre os 20 da primeira divisão. Uma lástima.
Prefiro escrever sobre a Seleção Brasileira (foto) que conquistou uma vez mais, agora na África do Sul, o título de campeã da Copa das Confederações. É claro que os Estados Unidos não representam um adversário de respeito e tradição. Mas, em razão do andamento da partida, foi uma vitória heróica.
Perdendo de 2 a 0 no primeiro tempo, chegar aos 3 a 2 foi um feito espetacular. Particularmente, fiquei satisfeito que o gol da vitória foi de Lúcio, o capitão do time, um dos que envergam a camisa verde e amarela com maior empenho, coragem, dedicação e amor.
É verdade que o primeiro gol de Luís Fabiano, antes do primeiro minuto do segundo tempo, ajudou muito. Os americanos tomaram um susto e a partir daí o Brasil tomou conta da partida. Quase ao final, eu já estava esperando pela prorrogação – o que já seria um feito – mas Lúcio, após a cobrança de escanteio, foi preciso na cabeçada fatal.
A vitória sobre os Estados Unidos, da maneira como ocorreu, salvou meu final de semana, que estava liquidado com a goleada que o Botafogo tomou. E agora, o que fazer? Honestamente, não sei. Fico imaginando o jogo do returno, quando o Botafogo terá que ir ao Serra Dourada, carregando em seu currículo o espancamento que tomou em casa.
E digo a vocês, leitores, que de agora em diante não mais falo do alvinegro no Brasileiro. Não terei o que dizer. Prefiro voltar às minhas histórias de tempos mais gloriosos, que muitos gostam de ler para saber do verdadeiro e autêntico Botafogo – que não é esse que se arrasta na lanterna.
Hoje, especialmente, hoje, em razão das circunstâncias, meu blog é menor. Estou chocado com o placar de 4 a 1. Pode ser – não acredito – que o time reaja, mas acho isso muito difícil. Depois tentam negar a frase de que há coisas que só acontecem ao Botafogo. Mas ela é rigorosamente autêntica.