Para mim – e para muitos outros alvinegros – o Botafogo de Futebol e Regatas e apenas campeão brasileiro de 1995, em memoráveis duas partidas contra o Santos. Mas a CBF, que tudo muda de uma hora para outra – baseada em relatórios estranhos, deu ao Glorioso o título de campeão brasileiro de 1968, como campeão da Taça Brasil. No infeliz Natal que tive, com a morte de minha companheira de 22 anos, Ada Regina Guimarães, foi o único presente que recebi – e amainou minha tristeza.
Agora, quer queiram ou não, o Botafogo do meu coração é bicampeão brasileiro de 1968-1995. Por que vou discutir? Por que vou negar? A CBF quis assim e eu aceito, até porque não estou em condições psicológicas de recusar rigorosamente nada. O que vier para amainar a minha dor será recebido de bom grado. E o Botafogo, já disse mil vezes, é o maior amor imaterial de minha vida. E assim será até que o árbitro soe o meu apito final. Levarei comigo estes e (quem sabe?) outros títulos.
E aí está o Botafogo campeão brasileiro de 1968, ligeiramente desfalcado, mas sempre o famoso alvinegro de General Severiano: de pé, de esquerda para a direita, Moreira, Cáo, Zé Carlos, Dimas, Carlos Roberto e Valtencir; agachados, na mesma ordem, Zequinha, Afonsinho, Ferretaço, Humberto Redes e Paulo César Lima. E quem não gostar da idéia, é só mandar uma reclamação para a CBF. O Simpaticíssimo já disse que vai mandar. Ele, Simpaticíssimo, e o Tabajara Futebol Clube.
O chororô agora é na Gávea, onde havia a Favela do Pinto.