Um dos quadros mais curiosos do ‘Fantástico’, da Rede Globo, é sem dúvida o ‘Bola Cheia’ e o ‘Bola Murcha’, apresentado por Tadeu Schmidt. Domingo passado, após a vitória do Botafogo sobre o São Paulo, Schmidt convidou três jurados para definir os vencedores (ou perdedores) do quadro: o jogador Carlos Alberto, a cantora Fernanda Abreu (do conjunto Blitz) e Bruno Mazzeo, todos torcedores do Vasco. Mazzeo, filho de Chico Anísio e da modelo Alcione Mazzeo, estava vestido com a camisa do clube da cruz de malta – exibindo ainda mais a sua preferência clubística.
Seguiram-se as cenas habituais – ruins, pois são filmadas por amadores – Carlos Alberto fez suas escolhas, Fernandinha também, mas quando chegou a vez de Mazzeo, ele extrapolou. Disse que determinado peladeiro deveria servir para jogar no Botafogo.
Seguiram-se as cenas habituais – ruins, pois são filmadas por amadores – Carlos Alberto fez suas escolhas, Fernandinha também, mas quando chegou a vez de Mazzeo, ele extrapolou. Disse que determinado peladeiro deveria servir para jogar no Botafogo.
Ora, bolas: desde quando o supostamente cômico Mazzeo pode ser considerado um ‘expert’ em futebol? E por que citar o Botafogo? Será que ele não sabe que o Vasco vem da segunda divisão do Campeonato Brasileiro? E mais: por que o Botafogo e não o Fluminense, Flamengo ou seu próprio clube, o Vasco? Com sua manifestação idiota, sob todos os aspectos, Mazzeo foi o ‘Bola Murcha’ do domingo.
Quanto ao lançamento de meu livro ‘Botafogo – O Glorioso’, da Editora Leitura, na última segunda-feira, não posso me queixar. Todos os exemplares colocados à venda se esgotaram e só pude deixar a Livraria Saraiva às 23 horas. Muita gente ficou sem o livro – que já está à venda na própria Saraiva – mas o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, está em entendimentos com a Editora Leitura para um segundo lançamento, na renovada e reformada sede de General Severiano, no dia oito de dezembro, mais um aniversário da fusão entre o Botafogo Football Club com o Club de Regatas Botafogo, em 1942, há 67 anos portanto. Daí surgiu o imbatível Botafogo de Futebol e Regatas de hoje, o clube da maravilhosa estrela solitária.
Daqui deste espaço quero agradecer a todos que compareceram ao lançamento, mesmo deixando a Saraiva de mãos abanando por falta de livros. Mas foi um prazer inexcedível rever velhos amigos de tantas batalhas e conhecer novos torcedores do alvinegro de General Severiano. Se realmente houver um relançamento a oito de dezembro, torço para que Bruno Mazzeo compareça, nem que seja para tomar uns corretivos e deixar de menosprezar o imortal Botafogo. Tome coragem e vá lá, Mazzeo. Mas não vá com a camisa do Vasco porque será barrado na porta.