Este blog de hoje – verdadeiro presente de Natal – é para os rigorosamente viciados no Botafogo de Futebol e Regatas. São fotos do século passado, admito, mas tive um prazer enorme em recebê-las do amigo e companheiro eterno Ricardo Baresi, um alvinegro que não sossega atrás das coisas de seu clube.
No ano seguinte, com alterações, seríamos donos do título do Campeonato Carioca.
Em 1966 e 1970, Baresi, Varanda e Malu não puderam ir ao Maracanã porque eram muito crianças, mas eu, já taludo e jornalista (trabalhava no Jornal do Brasil), estava lá na tribuna dos periodistas, torcendo para meu clube do coração. Aliás, no Jornal do Brasil, em meio à década de 70, conseguimos formar, na sede da Avenida Brasil, 500, 12 torcedores do Botafogo num grupo de cerca de 24 periodistas.
Embora apenas torcedor, lá estava eu, com meu amigo Roberto Sant’Anna, nas especiais. Detalhe: ficamos juntos do time de water-polo do Fluminense e do dirigente Benício Ferreira Filho. Quando Paulo Catimba Valentim marcou o quarto gol, eles se levantaram para ir embora. Eu os provoquei dizendo que ficassem porque vinha mais. E veio, com Garrincha e Paulo Valentim. No final, Valdo marcou o segundo gol do Fluminense, mas foi apenas para rimar a frase histórica: - Foi seis a dois no pó de arroz...
Para identificar as duas fotos, tive a ajuda do mestre Pedro Varanda, que já foi um competente assessor de imprensa do Glorioso – afastado por Bebeto de Freitas sem uma única, mísera ou escassa explicação. E quem postou o blog foi minha amiga de fé, irmã, camarada, Malu Cabral, que sabe tudo sobre o Botafogo e nos fulmina com seu Blog-Clipping do clube alvinegro, via Internet. Faz tudo por amor ao clube.
Na primeira foto, de agosto de 1966, num empate de zero a zero com aquele Clube da Beira da Lagoa, aparecem de pé Joel (veio do Bangu), Nei Conceição, Manga, Zé Carlos, Dimas e Moreira;
e agachados, na ordem, Jair Ventura Filho, Gérson Nunes, Barcímio Sicupira, Fifi e Waldir (este eu não reconheceria). O Glorioso jogou com Manga, Joel, Zé Carlos, Dimas e Moreira (deslocado para a lateral-esquerda); Nei Conceição, Gérson e Fifi; Jairzinho, Sicupira e Waldir.
No ano seguinte, com alterações, seríamos donos do título do Campeonato Carioca.
Na segunda foto, no pé do blog, outro zero a zero, desta vez contra o Bangu de Moça Bonita, a três de maio de 1970. Lá estão, de pé, Moreira (outro dia foi a General Severiano), Cáo, Moisés Xerife, Nei Conceição (fez aniversário no último dia oito de dezembro), Sebastião Leônidas e Valtencir Senra (já falecido); agachados, na ordem, Zequinha, Carlos Roberto, Ferreti, Betinho e Careca. O time jogou com Cáo, Moreira, Moisés Xerife, Leônidas e Valtencir; Carlos Roberto, Nei Conceição e Betinho; Zequinha, Ferreti e Careca.
Em 1966 e 1970, Baresi, Varanda e Malu não puderam ir ao Maracanã porque eram muito crianças, mas eu, já taludo e jornalista (trabalhava no Jornal do Brasil), estava lá na tribuna dos periodistas, torcendo para meu clube do coração. Aliás, no Jornal do Brasil, em meio à década de 70, conseguimos formar, na sede da Avenida Brasil, 500, 12 torcedores do Botafogo num grupo de cerca de 24 periodistas.
A saber, João Jobim Alves Saldanha, Sandro Luciano Moreyra, Oldemário Vieira Touguinhó, Roberto Porto (o narrador deste blog, lógico), Márcio Guedes, Otávio Name, Eloir Maciel, Mara Bentes Cardoso, Cláudio Dienstman (gaúcho), Otávio Name, Mesquita (diagramador), Luiz Fernando ‘Gauchinho’ Lima e Antônio Maria Filho.
Vez por outra, em dias seguintes às vitórias, adentrava a editoria de esportes a figura de Salim Simão, aos gritos. De Salim guardo a lembrança de uma fita cassete com os gols do Botafogo na conquista de títulos, mas principalmente, com a esmagadora vitória (a maior até hoje em decisões do Campeonato Carioca) sobre o vetusto tricolor das Laranjeiras por 6 a 2.
Embora apenas torcedor, lá estava eu, com meu amigo Roberto Sant’Anna, nas especiais. Detalhe: ficamos juntos do time de water-polo do Fluminense e do dirigente Benício Ferreira Filho. Quando Paulo Catimba Valentim marcou o quarto gol, eles se levantaram para ir embora. Eu os provoquei dizendo que ficassem porque vinha mais. E veio, com Garrincha e Paulo Valentim. No final, Valdo marcou o segundo gol do Fluminense, mas foi apenas para rimar a frase histórica: - Foi seis a dois no pó de arroz...
Feliz Natal para todos.
5 comentários:
Feliz Natal Mestre Porto!
Feliz Natal para todos os amigos e irmãos Botafoguenses!
Abs e Sds, BOTAFOGUENSES!!!
Sei que fujo do assunto, mas considero necessário levantar esse assunto.
"O CASO JOBSON
Olá meus queridos amigos tricolores, mais uma vez venho aqui levantar um tema polêmico, o possível banimento do jogador Jóbson do futebol. Peço aos meus queridos amigos, que não se deixem levar por nossas paixões, vejam o que estão prestes a fazerem com um menino de 21 anos. Estamos criando um "movimento" de união de todos os torcedores conscientes e, assim, solicito a vcs de outros Estados, a levarem esta discussão adiante.....A seguir, transcrevo um texto criado por mim e pelo Ronau,
sabidamente Botafoguense...
"O exame do Jóbson no jogo contra Palmeiras deu positivo e ele será BANIDO do futebol. Sem querer defender o uso de drogas, é uma sandice fazer isso com o MENINO. Por puro moralismo o uso o de cocaína é considerado doping, e vai acabar com a vida de um garoto que não teve outra chance na vida a não ser se deslumbrar-se com uma vida que jamais iria sustentar. Isso é culpa dos clubes, da midia, da grande BABAQUICE que tomou conta de nossa sociedade hipócrita. Quantos advogados, médicos, engenheiros usam drogas e nem por isso são privados de exercer suas profissões. Se há alguma dignidade na torcida do Botafogo, ela deve se manifestar contra isso. Não que ele não deva ser punido, mas isso é um exagero, um sintoma claro de nossos preconceitos (lembrem-se que a maioria dos jogadores vem de um mundo onde as chances de obter algo são quase nulas). Chega de hipocrisia e falácias que só punem quem não tem.
Em tempo. Minha mulher, tricolor assumida, está comprando essa briga, já que ela está também está indignado com tal situação.
Se falamos em política de saúde pública, até mesmo pra beneficiar, e com razão, os mais favorecidos, vamos universalisar essa postura, a única possivel, e tentar livrar o MENINO que nos livrou da segunda divisão.
De novo, sobre minha mulher: ela está fazendo uma campanha nas comunidas do FLUMINENSE a favor de uma mobilização pra discutirmos, independente de nossas paixões, essa questão que afeta a todos. "
Bom dia, R. Porto. Estas duas fotos me fazem lembrar do tempo em que eu era criança - principalmente a segunda - quando colecionava álbuns de figurinhas e era comum ver estes times do Botafogo. Este time de 1970 é muito parecido com o de 1972, ano em que - tenho quase certeza - me tornei botafoguense, por causa daquela goleada fantástica em cima do Flamengo - 6X0 - e que humilhou os urubus. Acho que a companheira Ângela está certa. Nós devemos ajudar o garoto Jóbson. Se tudo der certo, quem sabe ele não volta ao Botafogo para ser campeão? Saudações alvinegras.
Esse post foi um presentão mesmo!
Valeu Porto!
Oi,
Não sei não, desconfio que o ponta era Botinha e não Careca, hein?
Cao, Moreira, Moisés Xerife, Leônidas e Waltencir (era com "W"); Carlos Roberto, Nei Conceição e Betinho; Zequinha, Ferretti (é com dois "T") e Botinha.
Saudações esportivas
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